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Carlos “Wizard” Martins é um empreendedor e empresário brasileiro que fundou a escola de idiomas Wizard. Diferentemente de outros grandes empresários brasileiros, Carlos começou a empreender só após os 30 anos quando decidiu dar aulas de inglês.
Antes de entrarmos de fato a falar sobre a carreira empresarial, podemos dizer que Carlos Wizard é um dos empresários que mais empreende e apoia causas sociais no Brasil, tanto que recentemente se afastou dos negócios e foi para Roraima ajudar os venezuelanos que fugiram da fome e do caos, tanto que estima-se que mais de 6 milhões de venezuelanos já deixaram suas casas em busca de de um novo rumo. Wizard trabalhou junto à esposa na causa por mais de um ano.
Juventude
Carlos Wizard, ainda jovem, se converteu junto à família ao mormonismo na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Desta forma, Wizard se dedicou ao inglês aconselhado pelos seus colegas de igreja para que um dia pudesse se mudar para os Estado Unidos com o objetivo de estudar e foi assim que ele fez.
Estudos
Aos 17 anos, viajou aos Estados Unidos para morar e aprender inglês. Aos 19 anos, serviu em uma missão religiosa para a Igreja de Jesus Cristo em Portugal, ficando dois anos na Europa fazendo trabalhos voluntários e humanitários. Dois anos depois, aos 21, retornou ao Brasil, com o objetivo de formar uma família e buscar uma formação acadêmica em nível superior.
Carlos Wizard casou-se e retornou para a América para estudar Ciência da Computação na Universidade Brigham Young (BYU), após quase desistir da faculdade devido à complexidade dos estudos e também por ter ficado muito tempo fora da escola, pois já estava com 26 anos.
Carlos se formou e voltou ao Brasil em busca de trabalho. Recém-formado e com inglês fluente, trabalhou por um tempo em uma multinacional, até que um dia descobriu o salário de um dos Diretores da empresa que trabalhava e se decepcionou quando viu que teria que ficar vários anos trabalhando no mesmo lugar para crescer até ganhar aquele valor.
Decisão empreendedora
Ele decidiu empreender, pediu a Deus uma inspiração para que conseguisse montar algo grandioso que permitisse a oportunidade de escalar e deixar mais pessoas ricas junto a ele. Daí veio a ideia de dar aulas de inglês. Carlos já tinha dois filhos e já passava dos 30 anos de idade, mas iniciou lecionando à noite e foi aumentando os seus alunos cada vez mais, quando teve o insight de montar uma escola.
Assim nasceu a Wizard, empresa que cresceu exponencialmente. Em um determinado momento, seus filhos gêmeos Charles e Lincoln aconselharam-no a adquirir concorrentes para criar uma proteção e defesa contra empresas internacionais com alto poder econômico. Desta forma, a Wizard se tornou responsável por consolidar o mercado de idiomas e cursos de formação profissional no Brasil. Compraram diversas escolas e se tornaram um dos grandes grupos empresariais brasileiros. Em 2013, Carlos Wizard vendeu seu grupo para a britânica Pearson pela bagatela de quase R$ 2 bilhões de reais.
A partir daí, Carlos tirou um pequeno período sabático e voltou à vida empresarial dessa vez com investimentos mais diluídos. Atualmente, controla com seus filhos a Holding Sforza que é acionista de várias empresas de segmentos diferentes. Wizard trouxe para o Brasil a rede Taco Bell e investiu em outras empresas como Pizza Hut, KFC, Wise UP, Rainha, Topper, Ronaldo Academy e Mundo Verde.
Na imagem abaixo é possível verificar algumas marcas famosas que Wizard investiu. Recentemente, a Sforza Holding vendeu a Fintech Hub para a Magazine Luiza por R$ 290 milhões. Além de empresário e empreendedor, Carlos Wizard é escritor e autor dos seguintes livros:
Vencendo A Própria Crise (2002)
O Desejo de Vencer (2010)
Como Sonhar e Realizar Seus Sonhos (2010)
100 Pensamentos – Motivação, Liderança e Sucesso (2010)
100 Pensamentos – Motivação, Liderança e Sucesso – Vol 2 (2010)
Meu Presente Mais Valioso (2012)
Desperte o Milionário Que Há Em Você (2012)
Do Zero ao Milhão (2017)
Meu maior Empreendimento (2020)
Fontes usadas nesse texto:
Palestra Endeavor Day 1
https://endeavor.org.br/desenvolvimento-pessoal/day1-carlos-wizard-sforza-holding/
Flávio Augusto da Silva é um empreendedor e empresário brasileiro nascido e criado no Rio de Janeiro. Famoso por sua bagagem, ele marcou toda uma nova geração de jovens empreendedores como eu. Flávio foi um dos primeiros empresários já ricos que começou a falar sobre o empreendedorismo no Brasil e eu fui impactado por ele há quase 10 anos atrás.
Flávio tinha tudo para ser um militar, tanto que até passou em um concurso da Marinha, mas por não ter se adaptado decidiu sair, quando conheceu sua esposa Luciana com quem está até hoje. Como nada é por acaso, no início do namoro Augusto decidiu arrumar um emprego para pagar o cinema do casal e conseguiu uma vaga sem garantia, onde era 100% comissionado vendendo matrículas de curso de inglês.
Com essa primeira oportunidade iniciou sua trajetória meteórica no segmento, passando por vários cargos até montar sua própria escola com um cheque especial de R$ 20 mil. Ele é fundador da escola de Inglês Wise UP, que foi vendida em 2013 por R$ 877 milhões para o Grupo Abril Educação, recomprada por R$ 390 milhões de reais em 2015. Dois anos depois, vendeu 35% de participação para Carlos Wizard, que também aparece em um post aqui no blog. Hoje eles são sócios na Wiser Educação, uma empresa focada em educação de idiomas que adquiriu outra rede de curso de inglês, a mineira Number One.
Crescimento nas redes sociais
Flávio ficou conhecido pelo Geração de Valor, seu canal no YouTube e página no Facebook. Ele começou entrevistando algumas pessoas conhecidas no meio empresarial e também dando dicas sobre inteligência emocional e negócios, com isso ganhou milhares e depois milhões de seguidores em suas redes.
Flávio hoje é um dos maiores geradores de conteúdo do Brasil sobre empreendedorismo, além da página no Instagram/Facebook, ele posta semanalmente conteúdo no Telegram junto com outras feras como Rick Chester, Édio Alberti e Elisa Simões.
Novo grande negócio
No intervalo da venda da Wise Up, fez um outro grande negócio impactante, a compra do clube de futebol Orlando City, onde o último melhor jogador do mundo brasileiro, o Kaká, encerrou sua carreira. Atualmente, o time conta com Alexandre Pato e a rainha Marta em seus elencos.
Como o próprio Flavio contou durante palestra da Endeavor, ele descobriu essa oportunidade quando começou a morar nos EUA e a acompanhar seu filho que é jogador de categoria de base. A chance surgiu a partir da observação do interesse e a mudança de comportamento dos americanos em relação ao futebol. Mas a trajetória de Flávio não para por aí.
Livros, conhecimento e ensino
Flávio Augusto lançou dois livros, o primeiro é o Geração de Valor e o segundo Ponto de Inflexão. Além disso, desenvolveu a plataforma de ensino de negócios MeuSucesso.com que, com uma produção de cinema, conta cases incríveis de empresários de sucesso. Por último veio o Power House, um evento de empreendedorismo que também virou plataforma de streaming sobre negócios anexada ao evento.
Recentemente, Flávio deu mais um passe de mágica ao criar uma plataforma de ensino de inglês através da Wise UP que é simplesmente sensacional para estudantes, super acessível e focada na prática da conversação.
Recapitulando, os negócios de Flávio Augusto são os seguintes. Wiser Educação, Orlando City, Meusucesso.com e Power House.
Encontro com a inspiração
Em meados de 2015, tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente no lançamento do seu primeiro livro. Recomendo firmemente que todos acompanhem o Flávio nas redes sociais, como o Instagram. Abaixo deixo uma foto que tirei com ele.
A 'Uberização do trabalho' é um termo muito utilizado por especialistas e pesquisadores do mundo inteiro. Como você deve imaginar, os Marketplaces são plataformas abertas para usuários se cadastrarem sem nenhum vínculo trabalhista para prestar serviço e, com isso, pagarem uma comissão para a detentora da plataforma para o uso.
Muitos empresários têm confundido as novas leis trabalhistas que foram mudadas no final de 2017. A principal delas está relacionada à terceirização dos colaboradores que realizam uma função operacional para a empresa no dia a dia.
Após conversas com vários colegas empreendedores, vejo que muitos têm terceirizado funções administrativas, vendas e financeiro, onde considera-se que estão no cotidiano da empresa e têm horário para sair e entrar. Sendo assim, há o risco de ter reclamações trabalhistas e com razão. Pensando nisso, muitos empresários têm contratado funcionários que têm MEI para não ter custos com FGTS, GPS, rescisões, entre outros.
Na minha opinião, além de ser errado do ponto de vista jurídico, vejo um problema de Gestão de Pessoas. Será difícil uma pessoa trabalhar com foco, vestir a camisa estando "sem vínculo"? Além disso, um colaborador que não tem benefício e ligação com a empresa pode deixar a empresa na mão na primeira oportunidade se aparecer algo melhor.
Algumas economias não valem a pena e essa é uma delas. Já tive processos trabalhistas, causas que o valor pedido pelo colaborador era R$ 5.000,00 e tive que gastar R$ 2.500,00 com advogado. No meu caso, a colaboradora era registrada e reclamava por direitos que achava que a empresa estava errada. É importante ressaltar que todo juiz tende a ir para o lado do funcionário que é o lado mais "frágil" e nós empresários ficamos expostos. Portanto, jamais terceirize funções que não pode, tanto do ponto de vista legal como operacional também.
Quando terceirizar?
No meu caso terceirizei toda parte de Marketing Digital, Artes, Sistemas, Informática, Entregas e Contábil. Todos os colaboradores do operacional são registrados CLT e procuro focar no Core Business da empresa que é o Atendimento e Comércio Exterior.
Não podemos confundir terceirização da atividade fim com Uberização de Emprego. A terceirização, por exemplo, é quando uma empresa contrata uma outra empresa para fazer o seu serviço. Um exemplo prático que já acontece há anos são as montadoras de carros, onde praticamente nenhuma possui mais fábrica há anos, então somente juntam as peças dos carros e montam. Tudo é terceirizado, desde um pequeno parafuso até o pneu. Toda montadora foca apenas no Core que é o motor ou outro diferencial.
Mas veja, as montadoras jamais vão deixar um funcionário de uma outra fábrica dentro do seu escritório sendo gerenciado, comandado e respondido diretamente a um funcionário próprio.
Cada empresa fica em seu espaço e responde à empresa específica para não gerar vínculo. Imaginem um engenheiro da Toyota que é contratado como Pessoa Jurídica e trabalha por 5 anos das 8h às 18h em uma determinada planta de produção, respondendo a diretores da Toyota e etc. Certamente isso jamais acontecerá.
Se você concorda, discorda ou quer acrescentar algo, é só comentar!
Procurando a palavra empreendedorismo no dicionário, os resultados são os seguintes:
História
O empreendedorismo surgiu no século XVII com o início da industrialização que ocorria por todo o mundo devido à Primeira Revolução Industrial que aconteceu na Grã Bretanha. Com a mudança do sistema econômico, os empreendedores passaram a se distinguir dos fornecedores de capital, os capitalistas, a partir daí começam a surgir grandes empreendedores e revolucionários que desenvolveram produtos e serviços de maneira exponencial.
Empreendedorismo na atualidade
O empreendedorismo é um tema que está em alta e gera muitas discussões sobre o que realmente é empreender. Muitas pessoas unem a palavra empreendedor a empresário, porque se vai empreender, provavelmente abrirá um negócio. A classificação não está errada, mas esse significado pode ser expandido.
Existem exemplos como o empreendedorismo social, que ocorre ao fundar uma ONG que ajuda moradores de rua, que cuida de pets abandonados, idosos ou até mesmo reconstrução de florestas ou meio ambiente no geral.
Se você teve ou tem uma carreira brilhante em uma empresa onde passou por várias etapas e cargos, saiba que isso também é empreender. As características de uma pessoa empreendedora muitas vezes são peças-chave para quem quer empreender, mas podemos observá-las em diversos contextos: determinação, assumir riscos, trabalhar duro, liderar, gerir grupos de pessoas, ser analista e ético, ter capacidade de se reinventar e inovar a todo momento.
Portanto, todas essas características podem ser encontradas em várias pessoas. Se você trabalha em uma empresa privada, pública ou até mesmo numa organização sem fins lucrativos, é possível sim empreender dentro do seu contexto e realidade. A jornada empreendedora é mais difícil e desafiadora, porque certamente independente do desafio vai ser difícil.
O que é ser empreendedor?
O empreendedor resolve problemas para a sociedade, seja ele privado, social ou público. Ser empreendedor é um estado de espírito, um posicionamento ou até mesmo uma missão de vida. Sem filtro, o empreendedor tem que ter fé, disposição e estar preparado para o caos, porque muitos obstáculos aparecem todos os dias. Como já dizia Jorge Paulo Lemann, ‘o sucesso nunca é uma linha reta’.
O Brasil naturalmente tem um povo empreendedor, tanto que aqui empreendemos por necessidade ou oportunidade. Muitos brasileiros utilizam a época de crise para começar um comércio, vender algum produto ou serviço, que é quando nasce um negócio promissor que pode vir a tomar grandes dimensões.
Burocracia e Sebrae
Mesmo com barreiras burocráticas e riscos, a maioria dos brasileiros quer ser patrão. De acordo com o Sebrae, o grande problema é a falta de preparo e planejamento. Além disso, segundo o próprio Sebrae, a cada cinco empresas que abrem no Brasil uma fecha em menos de um ano.
Portanto, se você pretende empreender, se prepare, estude bastante o setor que você pretende abrir um negócio. Se você já tem experiência em um determinado segmento, isso ajuda bastante. Nunca faça empréstimos para abrir um negócio e nem arrisque todo seu patrimônio.
Embora o Brasil tenha uma cultura diferente, nos EUA falir um negócio é levado por investidores como aprendizado pelos erros que não serão mais cometidos. Se você vai montar algo ou já quebrou, saiba que temos que levar como experiência e não cometer os mesmos erros. Não desanime, pois empreender é para poucos e é um estado de espírito.