Mark Zuckerberg é, provavelmente, uma das pessoas mais influentes do mundo quando falamos em redes sociais e internet. O CEO e cofundador do Facebook é um dos homens mais ricos do mundo com patrimônio de US$ 97 bilhões. O empresário acumula ao longo de sua trajetória uma série de polêmicas e criações.
Nascido no estado de Nova York, logo aos 12 anos o jovem Mark desenvolveu um programa de troca de mensagens utilizando o Atari Basic. No ensino médio, criou o Synapse, que daria origem ao player de música Pandora. Em 2002, entraria em Harvard para cursar psicologia e ciência da computação, local que mudaria sua vida para sempre.
Harvard e o Facemash
Utilizando todo o talento e criatividade, Mark criou primeiramente o CourseMatch, um sistema que captava dados para sugerir matérias aos alunos de Harvard, além de criar grupos de estudos.
Pouco depois, desenvolveu o Facemash, site que tinha como objetivo comparar e votar nas pessoas mais bonitas do campus. A criação foi ao ar em outubro de 2003, após acessar ilegalmente os sites dos alojamentos e copiar informações pessoais e fotos dos alunos. Em pouco tempo a iniciativa viralizou, com avaliação de 22 mil fotos em quatro horas, derrubando um dos servidores de Harvard do ar. O caso motivou reclamações e até uma quase expulsão de Zuckerberg, que se desculpou e seguiu na Universidade. Essa seria a criação da base para o futuro: o Facebook.
O Facebook
A constante conversa entre estudantes pela criação de um sistema que facilitasse o contato e a troca de informações motivou Zuckerberg a escrever as primeiras linhas de código da nova rede social, batizada de ‘O Facebook’ (The Facebook, em inglês).
Dividida com o brasileiro Eduardo Saverin, a iniciativa teve investimento de US$1.000 de cada. Lançada em 4 de fevereiro de 2004, nascia a rede social que moldaria e modificaria hábitos de consumo de informações e produtos. Mark foi, obviamente, o primeiro usuário da rede social, que receberia o cadastro de mais de mil alunos de Harvard nas 24 horas iniciais. Na época, o uso era exclusivo para a Universidade.
Em pouco tempo, Zuckerberg largou Harvard, alugou uma casa em Palo Alto - onde estavam outras gigantes da tecnologia - e expandiu a rede para outras universidades, estudantes e funcionários de empresas referência. Outra medida significativa da época foi quando Mark e seus sócios tiraram o ‘The’ do nome da empresa e deixaram apenas ‘Facebook’. Na linha do tempo da rede social, os números impressionam. Durante setembro de 2006, o Facebook abriu as portas para o público em geral e de lá para cá foram:
Mark Zuckerberg sempre foi resistente, mas ao longo dos anos negociou fatias da companhia com o PayPal, Microsoft, além de negar tentativas de compra por parte do Yahoo e Google. Após intensos e enormes financiamentos, a empresa deu lucro em setembro de 2009. Atualmente, o Facebook vale cerca de US$ 765,5 bilhões.
Facebook e as outras redes sociais
Pensando na solução de problemas e no desejo de agregar valor à companhia, Mark Zuckerberg arrematou um agregador de notícias e redes sociais, mas isso não fez tanta diferença. O que viria a tornar o CEO ainda mais poderoso seria a compra do Instagram, pela quantia de US$ 1 bilhão, em 2012.
Dois anos depois, Mark faria a jogada mais poderosa e importante do Facebook, a compra do WhatsApp, em 2014, por US$ 19 bilhões, para tentar encerrar a concorrência com o Messenger.
No decorrer de sua trajetória, Zuckerberg também tentou adquirir o Snapchat, mas sem sucesso. Como resposta às negativas que recebia, Mark adiciona até hoje ao Instagram e WhatsApp ferramentas semelhantes às dos concorrentes. Um dos exemplos mais emblemáticos é o surgimento do Reels no Instagram, recurso parecido ao do concorrente Tik Tok.
Polêmicas
Tamanho império poderia ter problemas mais cedo ou mais tarde. Foi o que aconteceu. Ao longo dos anos, o Facebook perdeu US$ 100 bilhões em valor de mercado após ser acusado de capturar irregularmente dados de americanos para uso em campanhas políticas.
Outra polêmica, mas já resolvida, foi o conflito entre Zuckerberg e o brasileiro e co-criador do Facebook, Eduardo Saverin. Na época, o brasileiro teve sua participação reduzida na empresa e seu nome retirado da fundação da companhia. Como resposta, bloqueou as contas da empresa. O brasileiro processou Mark e o resultado rendeu a Saverin alguns bilhões de dólares, participação de 5% na empresa e o nome de volta à fundação do Facebook.
Na mesma época, Zuckerberg também foi acusado de roubar a ideia da rede social de dois irmãos gêmeos que também estudavam em Harvard, Cameron e Tyler Winklevoss. Em acordo, os gêmeos faturaram US$ 20 milhões em dinheiro e mais uma quantia em ações.
Ambos capítulos fizeram parte do filme ‘A Rede Social’, estrelado por Jesse Eisenberg. Toda a vida, negócios, erros e acertos de Mark resultaram em inúmeros livros biográficos e voltados ao empreendedorismo. As obras podem ser encontradas na internet.
Filantropia
Mark Zuckerberg é casado com a namorada de faculdade, a médica Priscilla Chan. Pais de duas filhas, eles investem em ações filantrópicas em diversos setores. Criaram juntos a Chan Zuckerberg Initiative, que contou com aporte de US$ 1 bilhão em ações do Facebook, para dar suporte a startups educacionais na África.
Ainda sob a tutela do casal estão iniciativas relacionadas a pesquisas científicas sobre saúde e doações para escolas e hospitais. Os dois já doaram também US$ 45 bilhões que foram distribuídos nas diversas ações da Chan Zuckerberg Initiative.
Acesse aqui o Facebook e aqui o Instagram de Mark Zuckerberg.
Fontes
https://www.infomoney.com.br/perfil/mark-zuckerberg/
https://www.ebiografia.com/mark_zuckerberg/
https://www.suno.com.br/tudo-sobre/mark-zuckerberg/
https://tecnoblog.net/sobre/mark-zuckerberg/
https://comoinvestir.thecap.com.br/quem-e-mark-zuckerberg-o-jovem-bilionario-fundador-do-facebook/